
A humanidade vive como se estivesse à escuta de um meteorito gigantesco que se encaminha na nossa direcção e que exterminará grande parte das espécies do planeta, inclusive a nossa. Se Marte ou Vénus fossem jornalistas de um qualquer jornal do sistema solar e pudessem entrevistar a Terra acerca dos seus sentimentos e da forma como ela iria reagir à extinção da humanidade, provavelmente ela responderia que ia custar levar com um meteorito, mas a longo prazo seria bom, pois teria descanso. Finalmente, os muito milhões de parasitas gananciosos, deixariam de destruir o planeta onde habitam, o qual, erroneamente consideravam deles, quando é certo e deveria ser sabido por todos, que o planeta já cá estava antes e irá permanecer depois de eles desparecerem.
É óbvio que isto não é uma tentativa fútil e frustrante de revelar mais uma data para o fim do mundo. A analogia de estarmos à escuta de um meteorito é melhor que as previsões dos profetas Geraldo Lemos e Chico Xavier; melhor que o Y2K, Nostradamus e que as previsões de teólogos Sunitas. E digo confiantemente que é melhor porque não a defendo como verdadeira e se por acaso acreditasse nela, correria dias seguidos – a imitar o Forrest Gump –, todo nu e a ouvir música. Acho que escolher a roupa que devemos usar no dia do apocalipse, é uma escolha demasiado inquietante e complicada: semelhante à daquele indivíduo que não se conseguia decidir por quais chinelos utilizar para se mover dentro de sua casa – dizia que não haviam chinelos com valor suficiente para merecer o seu estrondoso domicílio – e quando finalmente decidiu, calçou-os e minutos depois escorregou. E assim, enquanto o indivíduo foi parar a uma casa nova que comumente é chamada de caixão, os chinelos permaneceram no casarão.
Espero que estas palavras inspirem os grupos revolucionários a quererem iniciar uma revolução. Essa palavra que às vezes está na ponta da língua e dá a entender que a explosão estás prestes a acontecer e só não se torna num acto porque a cama tem estado quentinha e lá fora está a chover. É consensual – a partir de hoje – entre os grandes mestres da revolução, que não se fazem revoluções à chuva, nem se ensina história aos gatos. Pode parecer estranho, mas os mestres zelam pela alegria das famílias que têm um gato como animal de estimação e pelas velhinhas solitárias que têm até duzentos e vinte gatos a viverem com elas. Esta circunstância é tão simples quanto isto: se os gatos aprendessem história, saberiam da perseguição que a inquisição lhes fez no passado quando os acusavam de cúmplices de bruxaria. Isto poderia provocar nos gatos mais rancorosos, vontade de querer ajustar contas com a humanidade.
Quem sabe se afinal a humanidade não será extinta pelos gatinhos. Os acontecimentos estranhos também têm lugar a acontecer. Principalmente, se os gatos sul-americanos começarem a fazer viagens de mota por diversos países do continente e a juntar outros animais à sua luta que depois se propagará pelo mundo. Pelo menos por enquanto, os animais não têm religião e estamos livres que um canguru vestido com um colete de explosivos se sente ao nosso lado no autocarro, enquanto procuramos num folheto as melhores promoções de chinelos e de edredons, para manter a cama quente enquanto não se podem fazer revoluções.
NA VERDADE ESTÁ NA HORA DA REVOLUÇÃO …NÃO NA REVOLUÇÃO DOS GATOS OU DOS CHINELOS, MAS SIM NA HORA DE SAIRMOS DA CAMA QUENTE E PARTIRMOS PARA A LUTA PELOS NOSSOS DIREITOS DE LIBERDADE. . ESTE TEXTO SERVE DE ALERTA E DE ACORDAR OS PORTUGUESES PELA DEFESA DE PORTUGAL DOS CORRUPTOS QUE DOMINAM O NOSSO PORTUGAL.
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